Terminal de Cargas do Aeroporto de Brasília é certificado por Boas Práticas de Armazenagem de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos

Certificação é emitida pela Anvisa, que por dois dias avaliou as instalações do TECA para armazenamento da carga



O Terminal de Cargas do Aeroporto de Brasília (TECA) recebeu o Certificado de Boas Práticas de Armazenagem de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos fornecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Por meio de uma inspeção sanitária, a agência visitou as instalações para verificação da estrutura física, checou processos de qualidade, avaliou licenças, estudos de qualificação térmica, calibrações e a execução de procedimentos, como o controle de temperatura e a limpeza dos ambientes. Ao final da inspeção foi emitido o certificado que tem validade de 1 ano.

Medicamentos e insumos farmacêuticos correspondem a 70% das cargas processadas no TECA por ano. Por isso, o terminal conta com um complexo de câmaras frias com capacidade para receber cargas que necessitam ser armazenadas em temperaturas entre 15º a 25º graus, 2º a 8º graus e -25º a -15º graus. Todo o sistema é monitorado em tempo real por meio de um sistema informatizado para garantir a refrigeração adequada a esses produtos.

Para Marcos Trindade, gerente de logística do Aeroporto de Brasília, a armazenagem das cargas no TECA é parte fundamental do processo de distribuição de insumos pelo Brasil. “Se antes já era uma responsabilidade imensa armazenar medicamentos, com a pandemia vimos dia a dia a importância de um trabalho minucioso. Nosso trabalho garante que insumos e medicamentos como a vacina da covid-19, por exemplo, cheguem a seus destinos com garantia de qualidade e sem percalços por parte do TECA”, diz.

André Teixeira, farmacêutico responsável técnico pelo TECA, reforça a preocupação com os processos. “O cumprimento das Boas Práticas de Armazenagem é de suma importância, pois garante que os medicamentos cheguem até o usuário final no tempo necessário e com qualidade e segurança, já que a ruptura na cadeia logística desse tipo de produto pode ter resultados negativos, como falha de tratamento por falta do imunizante no mercado, por exemplo. O certificado traz uma credibilidade ainda maior para os nossos serviços”, diz.

Com frequência são realizados investimentos e modernizações tecnológicas no local para melhor atender as necessidades dos clientes. A certificação vem se juntar às demais, garantindo que o Terminal de Cargas do Aeroporto de Brasília segue as legislações sanitárias em vigor e está preparado para receber os mais diversos tipos de cargas farmacêuticas.

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