Entenda como o mau tempo pode fechar um aeroporto

O que leva os aeroportos a suspenderem pousos e decolagens quando o tempo fecha? Quais são os critérios e as ações tomadas pela companhia aérea nesses casos?
Aprenda com a GOL Linhas Aéreas como as empresas de aviação e os aeroportos se preparam para enfrentar o mau tempo e garantir a sua segurança.

De olho no céu
As condições climáticas nos aeroportos são avaliadas de hora em hora por um meteorologista do órgão regulador, que a cada observação elabora um boletim com informações sobre visibilidade, teto (a distância entre o solo e a base das nuvens), velocidade e direção do vento, além da presença de chuva ou de nuvens pesadas.

Instrumentos
Para o avião pousar sem o auxílio de equipamentos, a legislação brasileira estabelece um mínimo de 5 mil metros de visibilidade e 450 metros de teto. Já em pousos por instrumentos, os números são menores e variam com três fatores: a carta de aproximação usada, que determina o percurso que o avião realiza antes da aterrissagem e estabelece os valores mínimos de teto e visibilidade; o tipo de equipamento de auxílio à navegação e os recursos do avião.

Sem fechar
Em aeroportos e aviões mais modernos, existe um tipo de procedimento para aproximação que reduz ainda mais os valores mínimos de teto e visibilidade: o RNP-AR (sigla em inglês para Performance de Navegação Requerida).
A GOL foi a primeira companhia certificada para utilizar esse tipo de procedimento, disponível no Brasil apenas no aeroporto de Santos Dumont (RJ), que permite fazer trajetos com menos curvas e manobras, além de utilizar um avançado sistema via satélite para orientar o pouso da aeronave com segurança e precisão.

Hoje, a GOL tem 50 aeronaves equipadas com a tecnologia RNP-AR e todos os pilotos e copilotos que operam na ponte aérea Rio-São Paulo são treinados e capacitados para voar com o sistema.

Suspensão
Quando o teto ou a visibilidade está abaixo do mínimo previsto nas cartas de aproximação, o meteorologista informa a torre de controle, que fecha as pistas e suspende pousos e decolagens.
Com o tempo fechado, as observações meteorológicas tornam-se mais frequentes e os boletins são emitidos em intervalos menores – a cada 15 minutos, por exemplo.

O aeroporto fechou. E agora?
Ao receber orientação de não pousar, o piloto precisa mudar a rota para outro aeroporto previamente indicado no plano de voo. 
O aeroporto alternativo é decidido com o objetivo de manter a segurança da operação, mesmo que ele seja distante do destino final. Também há casos em que a melhor alternativa pode ser voltar ao aeroporto de onde a aeronave decolou para distribuir os passageiros em outros voos.

E quais são as ações da companhia?
Quando o voo pousar em um aeroporto diferente do previsto, a companhia tem como premissa levar o passageiro ao destino escolhido, mesmo que esse aeroporto esteja fechado.
Dentro das alternativas, a companhia pode aguardar a abertura do aeroporto de chegada para fazer nova decolagem e seguir viagem, realocar os passageiros em outros voos da companhia ou em outras empresas aéreas e, até mesmo, fazer o trajeto de ônibus.

Em caso de atrasos, a companhia segue as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece:
  • a partir de 1 hora - comunicar e orientar o passageiro pela internet ou por telefone;
  • a partir de 2 horas - oferecer alimentação e acessos a telefone e internet;
  • a partir de 4 horas - os clientes têm direito a hospedagem e transporte até o local da acomodação.

Qatar Airways vai voar com A350 para Rio e São Paulo

DOHA - O Group CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, falou hoje pela manhã, em Doha, sede da empresa, com cerca de 120 jornalistas de todo o mundo, sobre os planos da companhia especialmente para o A350 XWB, que a Qatar foi a primeira na indústria a receber e que começa a operar dia 15 entre o Catar e Frankfurt, na Alemanha. Segundo Al Baker, a Qatar deve receber outros sete ou oito A350 este ano, que serão colocados em rotas na Ásia, substituindo o A330, em cidades secundárias da Europa, substituindo os 787, e para Nova York. São Paulo está na lista até 2016, possivelmente transformando o voo diário em dois por dia. E o GCEO da companhia disse que assim que a Airbus liberar mais aeronaves (o pedido total da Qatar é de 80 A350, incluindo 37 do modelo 1000, ainda em testes), o Rio de Janeiro será outro destino brasileiro operado com o novo modelo.

A Qatar Airways se tornou a primeira empresa a operar todos os modelos de grande porte da Airbus e ainda vai receber outros nove A380, que se somam aos quatro jã em operação. O presidente da Qatar disse que mais A380 poderão ser encomendados, desde que a Rolls Royce e a Airbus façam mudanças nos motores e no projeto, para que o A380 seja imbatível em custo e eficiência.

Imbatível, aliás, foi a palavra usada por Akbar Al Baker para falar da nova classe executiva que está sendo desenhada. "Nossa super classe executiva, atualmente em nossas aeronaves, ficará obsoleta em 2016, quando lançaremos algo sem paralelo na indústria, para que nossos concorrentes da região mais uma vez nos copiem", anunciou ele, sem dar maiores detalhes. Mas confirmou que a primeira classe continuará apenas nos A380, pois com a nova classe executiva não haverá necessidade de uma classe superior a ela.

Panrotas